sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ROLÂNDIA QUER " TRINCHEIRAS / VIADUTOS " PARA O TREM

DNIT FAZ LICITAÇÃO PARA ACABAR COM O
PROBLEMA DO TREM EM ROLÂNDIA

 

 01 de Outubro de 2010
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), realizou o processo de licitação para empresas interessadas na Elaboração do Projeto de construção de 4 viadutos ferroviários em Rolândia.
 Uma empresa de Curitiba encaminhou proposta para elaborar o projeto da obra que é aguarda há pelo menos 20 anos pelos moradores da cidade.
O projeto prevê a construção de passagens inferiores próximo à Rua D. Pedro II (próximo à VidroRolândia), outra na Avenida Aylton R. Alves (saída para São Martinho), no acesso ao conjunto Manoel Muller e a outra na Rua Santos (entrada Jardim Planalto).
A elaboração do projeto de engenharia só foi possível graças a uma verba parlamentar de R$ 1.077.349,72 conseguida pelo deputado federal Alex Canziani. O deputado e o prefeito estiveram várias vezes em Brasília negociando a liberação dos recursos.
"Temos que resolver esse problema. A população não pode mais sofrer com as manobras dos trens. Eu tenho certeza que este sonho do prefeito e dos rolandenses está muito próximo de se tornar realidade", afirmou Alex Canziani.
O prefeito afirma que o problema está com os dias contados. "Com a intervenção do deputado Alex Canziani tenho certeza que o projeto será viabilizado", afirmou o prefeito.
A obra será de comandada pelo DNIT. Também está previsto a construção de uma Passarela Superior para pedestres entre as Ruas Barão do Rio Branco e Rua Epitácio Pessoa, próxima à Estação Ferroviária.

ENCONTRO DE LOCOMOTIVAS DIESEL COM VAPOR

ENCONTRO DE LOCOMOTIVAS DIESEL COM VAPOR

Encontro histórico nos anos 60.

TREM DO PARANÁ - BY FARINA

TUDO COMEÇOU COM O TREM


A Companhia de Terras norte do Paraná pensou em tudo. Como a nossa terra argilosa se torna quase que intransponível em dias de chuvas, logo no começo a Companhia já iniciou os trabalhos da construção da ferrovia de Ourinhos a Londrina e depois com o tempo até Maringá. Apesar da floresta virgem os imigrantes e migrantes aqui chegaram trazendo tudo o que precisavam nos trens. As primeiras produções era exportadas pelos trens. Os primeiros animais (cavalos, gado, galinhas e porcos) vierem de trem. Não foi fácil construir a ferrovia no meio da selva, sem poder contar com máquinários modernos. A maior parte dos serviçoes eram feitos no enxadão e carregando a terra com carroças puxadas por muares. A estação de Londrina foi inaugurada em 1935, no mesmo dia em que a ponte sobre o rio Jataizinho foi inaugurada, dando passagem ao trem, que chegava a uma cidade que havia crescido muito desde sua fundação em 1929. No início de Londrina e do norte do Paraná tudo girava em torno dos trens. Quando a Maria Fumaça apitava lá na curva o chefe da Estação tocava um sino (que está lá até hoje) e muita gente vinha para conferir quem estava chegando e quem estava viajando. Todas as novidades chegavam no trem. Os homens iam lá para ver as mulheres. As mulherem iam para ver as roupas diferentes vindas de São Paulo. Outros iam ver só o trem, afinal era uma máquina que dava medo...aquele assopro quando o maquinista soltava o excesso de vapor....a molecada corria de medo. Muitos iam só para dar tchau para quem partia ( Era chique dar tchau para quem partia.) Bem, em resumo era isto...o trem fazia (e faz) parte de Londrina e de todo o norte do Paraná.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)